Todo mundo esta cansado de saber que é preciso administrar bem o orçamento doméstico, gastar menos do que ganha e poupar. Certo. Mas qual é, então, a dificuldade da galera que faz a “bendita” planilha de orçamento doméstico todo mês e não consegue fazer a conta bater no final?

Algumas possibilidades são:

•  Você faz a planilha porque sabe que “tem que fazer”, mas isso não tem um real significado pra você;
•  Você prefere a autoindulgência e a realização imediata dos seus desejos ao planejamento financeiro, mas não consegue assumir isso para você mesmo, muito menos para os outros;
•  Você ganha menos do que precisa para manter o estilo de vida que você quer ter;
•  Você não mora sozinho e a família não está empenhada no mesmo objetivo, aí você nada, nada e morre na praia.

Qualquer que seja a situação que te sabota nessa empreitada, boa parte desses comportamentos pode (e deve) ser analisada no divã, ou resolvida a partir de um bom coaching (para você aceitar ou modificar atitudes). Se te falta dinheiro para ir atrás disso, verifique se na sua região há atendimento gratuito para essas situações, como esses aqui

De qualquer maneira, você já pode ir tentando deixar o seu bolso mais funcional, simplificando o blá blá blá dos gurus da administração financeira pessoal para sua própria vida:

Coloque no papel as coisas que você quer fazer ao longo do primeiro trimestre: lugares que quer conhecer, coisas que quer experimentar  e ou comprar. Seja realista, não faça uma lista impossível, sonhadora demais. De acordo com os seus desejos, vá para a famigerada “planilha” e, aí sim, você terá energia positiva para poder ajustar o seu orçamento na ponta do lápis. Isso vai te ajudar a fazer eventuais sacrifícios e manter o foco para a realização dos seus planos. De três em três meses você vai ajustando a “vela” para tocar o barco, porque vamos combinar: se você não conseguiu fazer o “orçamento doméstico” funcionar até hoje, vai ser mais difícil tentar planejar o ano inteiro de uma vez só. Aqui tem um bom modelo de planilha para você se inspirar.

Corte gastos na medida em que você suporte viver sem eles: cortar a TV a cabo, a faxineira, a cerveja no final de semana e afins (tudo ao mesmo tempo agora) só vai te dar vontade de cortar os pulsos… Lazer e qualidade de vida são essenciais para qualquer pessoa. Preserve os seus, nem que seja minimamente. Ou seja, orçamento é igual dieta: se privar demais vai fazer a resolução durar pouco e o efeito rebote será desastroso: você vai fazer gastos impulsivos para aliviar a tensão que passou. Dica: não corte tudo, diminua aos poucos.

Aquele lance de que anotar tudo o que você gasta ajuda a se controlar é uma verdade, nem que seja pela culpa depois do leite derramado. Pelo menos, ajuda a tomar consciência do que você está fazendo com a sua grana (e a sua vida). Há uma série de aplicativos que facilitam essa tarefa para quem vive na correria (e acaba usando isso como desculpa). Veja aqui.

Considere fazer algum “bico” para ganhar um dinheirinho a mais e equilibrar o orçamento. Cuidado para não exagerar, e trocar a vida pelo dinheiro.

Se você leu esse post até aqui, é porque ainda está tentando se virar no caminho das pedras. Esperamos que você consiga, é só começar.


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