Antes de viver de maneira totalmente independente, costuma passar pela nossa cabeça a ideia de que, viver com os amigos seria perfeito, já que a convivência com eles durante alguns dias nas férias ou nos fins de semana é ótima, dando-nos a impressão de que nada atrapalharia essa união. “Seria muito legal se a gente pudesse morar junto.” Quem, tendo amigos, já não ouviu ou disse essa frase?
Se para ir morar sozinho é conveniente observar alguns pontos importantes, já citados aqui, para morar com um amigo há ainda outros aspectos importantes a serem considerados, porque na prática, morar junto, não é tão simples assim. Aquelas risadas e a compatibilidade de gênio entre amigos podem ser ameaçadas por alguns aspectos do cotidiano “junto”, que valem ser considerados antes de tomar essa decisão. Pense numa toalha molhada em cima da cama, roupas sujas acumuladas, louça empilhada e ainda, contas que têm prazos para serem pagas. Sim, isso pode acontecer (e não é raro). Considerar algumas dicas pode ajudar a analisar a situação e ponderar sobre essa importante decisão.
Vivendo com o “melhor amigo”
Este tipo de união costuma apresentar situações mais delicadas, pois, a grande proximidade e a intimidade entre as partes, podem gerar um comportamento ainda mais difícil de lidar. Assuntos ligados à conta que não foi paga ou então, aquela visita barulhenta que o outro recebeu no fim de semana e te atrapalhou enquanto você tinha que estudar para a prova de física da faculdade. É fato, acabamos abusando da paciência do outro, exatamente porque somos amigos. Bom, temos que ver que, uma coisa é passar fins de semana juntos, outra é: passar todos os dias, independentemente do humor ou fase da vida que o outro esteja enfrentando, como uma crise amorosa, por exemplo, sem falar dos dois diferentes temperamentos dividindo o mesmo espaço.
Sendo assim, o fator “falta de intimidade” com o parceiro com quem se divide o “lar”, por incrível que pareça, pode colaborar para mais harmonia, evitando tais situações, pois nessa combinação tendemos a ser mais respeitosos à individualidade do outro, e mais cuidadosos para não incomodar “o colega”.
Então, antes de tomar a decisão de compartilhar a moradia com um amigo, dê uma olhadinha nessas dicas:
1-Acordos
Antes da mudança, é imprescindível que sejam feitos alguns “acordos de cavalheiros” envolvendo questões cruciais do cotidiano, como por exemplo: com que frequência deve ser feita a faxina; a divisão das tarefas domésticas como retirar o lixo, recolher a correspondência, comprar comida; quem paga quais contas de consumo; quais são os horários de visitas e barulho; se o namorado pode dormir na casa, o que pode e o que não pode etc. É importante que esses acordos sejam respeitados e que a comunicação seja clara e aberta entre os envolvidos para eventuais ajustes.
2- Manias
Cada um tem um costume e preferências diferentes, então, é aconselhável você comunicar ao outro quais são as suas. Pode parecer bobeira, mas isso vai ajudar a outra pessoa a avaliar se ela aceita a sua maneira de ser e, se for esse o caso, como ela pode agir para evitar estresse entre vocês, por exemplo: você pode avisar que gosta de tirar o sapato antes de entrar em casa, assim ele pode tentar fazê-lo também; você pode contar que prefere estender as roupas do lado avesso ou dobrá-las de um jeito específico após retirá-las do varal, assim ele não vai mexer nas suas roupas de outra maneira, você pode dizer que não suporta coisas empilhadas perto da televisão etc. Se as “manias” de cada um forem aceitas pelo outro, a chance de rolar um clima ruim por irritação à toa entre as partes, é menor.
3-Compreensão
Para todos os conflitos que possam surgir, o mais recomendável é ter paciência, já que não existem seres perfeitos. Uma boa sugestão é não se concentrar nos erros do outro, mas sim, nas razões pelas quais te fizeram dividir o mesmo lar com ele.
Veja aqui algumas dicas para ir morar sozinho!
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