Muitas pessoas apresentam o sonho de comprar a casa própria. Antigamente, a aquisição de um novo lar era um pouco mais complicada, visto que alguns consumidores não tinham total condição dentro do que era solicitado pelo mercado. Com o passar do tempo, os financiamentos foram tornando a vida dos clientes mais fácil, apresentando diversas opções de compra para quem pretendia obter um novo lar
No Brasil existem modalidades de financiamento para todas as faixas de preços de imóveis, que vão desde os mais populares até os mais luxuosos. Cada uma delas trabalha com regras próprias, como veremos a seguir.
Minha Casa Minha Vida
O Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, se destina a um financiamento de imóvel para famílias com renda bruta mensal de até R$ 6.500. De acordo com a renda, o programa oferece desde subsídios e total isenção de juros a taxas que chegam ao máximo de 8,16% ao ano.
SFH
O Sistema Financeiro da Habitação (SFH) é a forma de crédito imobiliário mais tradicional do Brasil. Ele permite a aquisição de imóveis com valor de até R$ 750 mil no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais; e até R$ 650 mil nos demais estados, permitindo financiar até 90% se o imóvel for novo e 70% se for usado.
As taxas de juros não podem ser superiores a 12% ao ano, mas é preciso ficar de olho no Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo, que é a soma dos juros com as demais taxas e seguros que a instituição financeira cobra na concessão do crédito. O prazo máximo para pagamento do financiamento pelo SFH é de 30 anos e podem ser utilizados recursos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) na amortização das parcelas, que não podem exceder 30% da renda familiar bruta mensal.
Para se habilitar ao SFH, o candidato deve apresentar os documentos pessoais (RG, CPF, comprovante de residência, comprovante de estado civil e comprovantes de renda) e, por meio de certidões negativas, provar que não tem dívidas com a União.
Pró-Cotista
O Programa Pró-Cotista tem regras semelhantes às dos SFH, mas se destina exclusivamente a trabalhadores que optaram pelo recolhimento do FGTS.
SFI
O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) é destinado a financiar imóveis com valores superiores aos permitidos pelo SFH, sem estabelecer nenhum teto. Também não há limite para o comprometimento de renda e o empréstimo pode ser equivalente a até 90% do valor do imóvel, podendo ser pago em até 35 anos.
Contudo, para ter acesso a estas condições mais liberais, é preciso que a pessoa tenha capacidade de comprovar renda suficiente para arcar com as prestações e que concorde com assumir custos mais elevados do que aqueles previstos no SFH.
Os juros, taxas e seguros que compõem o CET no SFI variam bastante de banco para banco e, normalmente, estão vinculados ao grau de relacionamento que o candidato tem com a instituição. Portanto, é recomendável que você pesquise bastante em cada uma delas, considerando que as diferenças podem ser grandes.
Como escolher o melhor financiamento de imóvel?
Quando você optar por qualquer modalidade de financiamento, procure entender a forma de amortização prevista no contrato. Essa questão é fundamental, uma vez que ela exercerá influência direta sobre a sua facilidade ou dificuldade para pagar as parcelas.
Por isso mesmo, a forma que você escolher deve estar de acordo com aquele planejamento financeiro que vimos no tópico anterior. São 3 as formas possíveis:
Tabela Price
Esse sistema de amortização prevê parcelas fixas ao longo de todo o período de pagamento. Nele, os juros previstos sobre o empréstimo são somados ao valor do financiamento de imóvel e o resultado é dividido pelo número de parcelas.
Como consequência da fórmula de cálculo utilizada, nos pagamentos iniciais a maior parte da parcela será formada pela fração do principal da dívida, enquanto a menor parte se refere aos juros. Com o correr do tempo, essa situação vai se invertendo até que, a partir de determinado momento, a maior parte da parcela é formada pelos juros e a menor, pela fração principal da dívida.
A vantagem do Sistema Price é oferecer ao mutuário a possibilidade de pagar, no início, parcelas menores do que seriam aquelas cobradas pelo Sistema de Amortização Crescente (SAC).
SAC
Nesse sistema, a parcela é composta por um valor fixo, que corresponde ao valor do financiamento dividido pelo número de meses previstos no contrato. A esse valor são acrescidos os juros, que são maiores no princípio e que decrescendo ao longo do tempo. Assim, há a consequente redução das parcelas.
Em comparação com o Sistema Price, optando pelo SAC, você pagará menos juros, mas terá parcelas iniciais mais caras.
Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
O Sacre, que só é permitido no SFI, é uma combinação entre o Sistema Price e o SAC. Nele, as prestações crescem ao longo de determinado período e depois começam a decrescer.
Portanto, informe-se bastante sobre as opções que o banco lhe oferece e escolha aquela que seja mais conveniente para o seu planejamento financeiro.
São muitas opções para que o consumidor que está buscando um apartamento ou uma casa faça um financiamento de imóvel. Agora que já conhece um pouco de cada modalidade, veja qual combina mais com as suas necessidades e adquira o seu sonho.
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